Entramos nos últimos dias do ano e é altura de parar e refletir. Vivemos em modo “automático” o tempo todo e só o parar, por si só, devia ser uma resolução. Refletir é um desafio ainda maior. Tomar consciência que algo não está bem e mudar exige coragem. E, no entanto, acredito que só assim faz sentido.
Não faço resoluções de ano novo. Cheguei a fazer em miúda e foi sempre uma treta, acompanhada de muita frustração. Embora não faça resoluções, faço sempre um mesmo pedido ao universo. Peço saúde, minha e dos meus, para mais um ano. São décadas a lidar com a doença diariamente, sem saúde nada feito…
Com ou sem resoluções, adoro a ideia de um novo começo. É como se esta energia nos dissesse “podes começar de novo e fazer melhor”. E daí a importância de parar e refletir. O que correu menos bem, o que gostavas de mudar ou fazer diferente, o que te faz infeliz. Mais ainda, o que precisas libertar ou desapegar (padrões, hábitos, pessoas, etc.). Vejo diariamente pessoas literalmente “carregadas”. Em tom de brincadeira e sendo uma mulher desportista costumo dizer “larga ou agacha”… Se esse peso que carregas não te vai, no mínimo, contribuir para reforço muscular, então deixa ir.
Estou neste momento em Bali, a libertar a azafama do mês de dezembro, sempre tão louco. A fazer exatamente isto, parar, respirar e refletir. Desejo um belíssimo começo a todos os clientes e amigos. Que 2026 venha com leveza. Ou que encontremos a leveza apesar das circunstâncias.